domingo, 23 de setembro de 2012

O imenso Firmamento da minha Imaginação!


Quando olho o belo firmamento, lá no alto, este faz-me pensar.
O Sol despediu-se, deu, amavelmente, as boas-noites e adormeceu.
Não! Não tenho nada contra o Sol. A sua bela luz radiosa difunde alegria, alumiando-nos o caminho com lealdade e encanto.

Só que foi descansar, um descanso necessário. Todos descansamos.
Amanhã acorda e, de novo, faz raiar o seu brilho com o mesmo esplendor de sempre.
Então, é altura de olhar, demoradamente, o céu e, sonhar sonhos esquecidos. Sonhos presentes.

Reviver pessoas que sempre amei e amo.

Descortinar estrelas surpreendentes e deslumbrantes de encanto, que o preenchem por todo o lado, faíscando luzinhas de amizade e amor.
A lua concretiza a companhia que lhes faz, jorrando a sua ternura e carinho, enamorada por todas elas.

Será que lhes sussurra confidências só suas?

As estrelas que conheço, por me ter eternizado em contemplá-las, amam-na e seduzem-na com toda a dedicação. Sei que lhes vai no coração da minha e da sua ímpar imaginação.
No sentimento de reconhecimento, pelo amparo e pelo amor que as conquista sôfregamente.

É lindo o que vejo.

Que noites invejáveis de fascínio e pasmo me percorrem. Únicas e autênticas.
Se pudesse aconchegar-me um pouco, só aconchegar-me um pouco a elas, lá no alto?

Com o olhar percorro o lindo cenário do firmamento de sonhos preenchido.
Felizmente, não posso ir lá. Seria incomodar um enamoramento.

Presencio-o, somente, remetido ao meu sentir. Ao meu pensar!
Tudo é tão, tão digno de se ver. E, eu vejo. Sinto-me bem só de as ver. Só de observá-las felizes.
Sabem, lá no alto há muitas. Como adorava saber-lhes o nome. A morada. O número de telefone.

A Lua e as estrelas identificam-se com certas pessoas familiares que tenho em mim e trago sempre comigo.

Estão lá, bem aconchegadas umas às outras, amparando-se. Partiram de cá de baixo há muito e, também, há pouco.
Estão lá. Eu posso acenar-lhes. Rezar com fé por elas. Tê-las. Senti-las.

Deus vive na sua companhia e recebe-as com ternura e amor.

Baixinho ouço-as dizer que estão bem e fico contente porque estão bem. Em harmonia. No conforto de Deus.
Sabem, raramente, conto o firmamento da minha imaginação.

Contei-o, pronto! Estou feliz!
Muito feliz, porque foi segredado há muito.
Agora, talvez, sirva para pouca coisa.
Abri o baú de mim.
Ei-lo aqui, com amor por ela, a lua e, por elas, as estrelas.
Contei o que vai no firmamento de mim e no seu firmamento bem real e visível, vivido lá no alto.
Observo-o, todas as noites, sem fim!

Pena.Agosto.2007. Quarta-feira.
Anjinho Azul